A juíza tinha um olho de cada cor. Um era cinza e o outro castanho-mel. Era um rosto bem esculpido com relevos bruscos, euro-mediterrâneos. O simétrico sorriso de dentes incorruptíveis brilhava. A cabeça era sustentada de forma elegante pelas linhas suaves de seu pescoço. Era um ser humano caprichado pelos desígnios divinos, conservado e melhorado por sua ascendência social. Sua pele não haveria de ser tomada de assalto pelo câncer melanoso nosso de cada dia. Era uma pessoa perfeita, de outro mundo. Bem longe da padaria do cafézinho morno ou da pastelaria rodeada de semi-humanos como nós. Parece que quanto mais bonita a pessoa é mais humana se torna, consequentemente. Os feios, toscos e despossuídos são matéria descartável, uma multidão interminável de ascensoristas, soldados e copeiras, com muitos outros ainda na reserva, ansiosos para ser tornarem descartáveis também. Ela não. Aquela juíza era algo de especial no mundo. Sua beleza despontante era um indício que se tratava de um grande destino e uma existência louvável. Que olhos. Que sorriso.
O nome dela é Daniela Landim Paes Leme. Ela é procuradora do Trabalho e não juíza... de todo modo, mesma beleza, mesmo salário...hehehehe
ResponderExcluirAbraços
viviane
ca ra ca... e a internet me conta coisas que pensei que jamais saberia..
ResponderExcluirOi, Saulo,
ResponderExcluirFiquei sabendo do seu blog por intermédio de um amigo.
Só tenho a agradecer pelos tão poéticos elogios... :-)
Um beijo,
Daniela Landim
MINHA NOSSA SENHORA. E ELA RESPONDEU. :-o
ResponderExcluirrealmente ela é linda,ave Daniela
ResponderExcluir