Liguei hoje de manhã pro Correio Brasilienze. E não era pra transferir a entrega dos meus jornais pra outro lugar (como a casa de minha irmã ou o apartamento do Weivson). Liguei pra ver se ainda precisavam de fotógrafo na redação.
"Sim, precisamos, para AGORA"
"Agora, AGORA?"
"É"
Estou de férias do outro trampo. E aí considerei bacana trabalhar pros caras. Fotografar para o maior jornal do DF é sonho antigo. O problema é que pagam mal pacas (e admitem isso). O coração falou mais alto, uma vez mais. E lá fui eu, as dez da manhã, após engolir um pão com ovo e um suco de laranja, pro Setor de Indústrias Gráficas, o SIG.
Pedâncias e arrogâncias a parte, não ví muita alteração de minha rotina fotográfica. A mesma correria de sempre, sem moleza.
Fomos pro Núcleo Bandeirante. No carro do Correio. Muito massa. Lembrou a época que eu andava pra cima e pra baixo em carro oficial do Tribunal (depois de um tempo eles cortaram isso, uma pena!). A gente estava atrás dos pioneiros, os candangos. Conversamos com dois senhores e uma senhora. Todos pra cima dos oitenta. Uns mais aqui, outros mais pro lado de lá. Gente fascinante. É muita história... é muito causo. A forma como as pessoas constróem suas vidas sempre é interessante.
Depois pessoas burguesas sobre novas regras de viagens pra outros países. Simpáticas.
Depois os adolescentes pós-modernos na pesquisa do IBGE sobre a relação dos jovens com sexo, drogas e televisão. Acho que era isso.
Amanhã, sábado, preciso estar lá as nove. Comprei uns remédios pra garganta que está querendo fazer doce por esses dias.
meu amigo Pedro França escreveu esse torpedo:
"Prepare-se para não dormir e viver um mundo de aventuras com as pautas do jornal"
Para o infinito... e além!
Salve, Sauleira!!! Boa sorte no CB e GRANDES IMAGENS no decorrer das pautas, tenho um grande amigo ai o Fala-Zê e o Carlos Silva, os caras sao FERAS!!!
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