Acho que jah escrevi isso por aqui, mas vai de novo: ver como as coisas funcionam no âmago do maior jornal do DF era sonho antigo.
Final de ano, dia 31 de dezembro. Meu horário é as 22hs. Junto com o free-lancer mais antigo, o Elio Rizzo (se fala, "ritzo", como na pronúncia de pizza). Ele está pautado pra Esplanada. Eu fui designado pra acompanhar o cambomblé da Prainha.
Fiquei feliz pq conheço o Luiz Alves, que serviu de onibodê (porteiro) para entrar no mundo mágico das religiões afro. Muito massa.
Perguntei a Monique Renne pq ela fotografa. Ela me respondeu sorrindo que era por amor.
Eu fotografo por dívida. A fotografia me resgatou de um destino miserável de nenhuma escolha. Teria sido caixa de supermercado ou garçom. Graças a fotografia conheci Joinville, Belém, Curitiba, Beijing e outros lugares.
Minutos antes da meia noite, ela me liga. Só ví muito tempo depois. Naquele instante eu estava com os pés fundos na lama das águas do Lago Paranoá.
A batida de tambor, a dança, tudo é contagiante. Ano que vem, mesmo que não a trabalho, estarei lá novamente.
Axé.
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