Então chegou o dia. Hoje embarquei para o Rio de Janeiro. Neste momento estou sentado num cantinho do aeroporto do Galeão, hoje Tom Jobim. Colado nos embarques internacionais.
Aquele climão de viagem. Mochileiros galeses, famílias ugandenses, casais riquinhos, casais hipsters, enxames de estudantes, carregadores, taxistas e golpistas. Uns correndo loucamente, de chinelo, dreds, camisas com estampas de deuses indianos. Outros de jeans, all star, numa espera aborrecida e tediosa. Alguns (provavelmente brasileros) me vêem aqui sentado nesse cantinho forever alone como quem observa um bicho esquisito no zoológico. Vejo e também sou visto. Cada pessoa é uma figura ímpar, um emaranhado incrível de histórias. Cada ser é um milagre em sí. E também participo desse baile.
Queria viajar com a camisa do Bukowski. Mas aí fiquei pensando em alfândega, em posto de imigração, esses caras são um saco e, já barbudo e cheio de bolsa e colete, chamo atenção demais. Daí resolvi prestar uma homenagem a nossa querida sobrinha, a Clarinha. Ela pula, canta, corre, vende arte em sua lojinha imaginária do comércio fantástico. E também dança balé.
Agradecimentos aos Narvaez pelo acolhimento e tão prestigioso apoio.
Maísa te amo!!
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Underground II
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