domingo, 9 de novembro de 2014

A Dificuldade de Dizer Eu Te Amo - parte 2


Quando você fala "eu te amo" pra alguém é como se o carimbo de autorização à viagem ao seu coração estivesse batido no passaporte de quem ouviu.

(não é só o grande clássico "eu te amo". Pode ser um menos comprometedor "eu gosto de você" ou até mesmo um inocente "sinto saudades suas")

Ele terá seu consentimento para escancarar as portas da sua alma. Terá acesso aos seus medos, ao seu EU INFERIOR, penetrar nos seus sonhos mais profundos (bons ou ruins).

E vai poder fazer gato e sapato, sambar na sua cabeça, esculachar seu coração, esculhambar seus valores, falar pra todo mundo o quanto você é ridículo por ser assim... tão fora de moda.

Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo é meu também

(será?)

Falar "eu te amo" é sempre um tiro no escuro. Qual é a reação de quem ouve? Todo mundo espera que seja correspondido. Mas... e se for surpresa (boa ou ruim?), asco, constrangimento, risos descontrolados, deboche? Rejeição?

O problema fundamental é que todos nós queremos ser amados. E amados de graça, magicamente amados, sem qualquer compromisso ou recíproca de nossa parte.

(Daí o grande sucesso do facebook, sua cultura dos LIKES, da CURTIÇÃO)

E a solução fundamental é amar. Estimular o que temos de melhor dentro de nós para transmitir ao próximo. Sem pensar que o amor se acaba. Pq quanto mais se ama, mais luz e coisas boas nascem dentro da gente.

Alguma coisa em troca? Nada. De forma natural e pura como já fomos um dia.

Dizer "Eu Te Amo" sem esperar nada do outro lado. Dizer "Eu Te amo" de forma simples. Pq só assim seremos amados.

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